Aporta no porto da porta,
Da vida torta, da linha trêmula
Que aponta na ponta
Da entrada errada, que equilibrada,
não desponta em nenhum lugar.
A menina sozinha, um dia, quem diria
Caminha por um segundo, sem mundo,
Tentando acordar.
Acordando levanta e carrega tudo o que agrega,
Sem precisar.
Para na porta de entrada da vida
E resguarda a vontade de atravessar
Sem viseira, olheira, cansada de brigar
Desamarra a menina os pés do mesmo lugar.
Abre os olhos ocos e cegos para ver
A tempestade, a verdade...
Começo de tudo que tem pra enxergar,
Sem o velho orgulho, o martírio e o cessar.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
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2 comentários:
Faz algum tempo que andei lendo o blog, e confesso que anotei algumas observações para refinar os poemas.
Ao retornar, me surpreendo. Só consigo pensar que antes estavas escondendo o ouro.
Prazer em te reler :)
Pé S: já tá linkada \o/ no Infindo
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