quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hà hipocresia Humana.

Mundo hipócrita de pessoas cegas,
dominadas pelo nada, sem dúvidas, sem dó.
Dó de si, de sua alma.

Pessoas hipócritas,
Que vendidas sorriem por migalhas cheias de esperança de pão.
Não falo dos pobres, dos miseráveis, estes que se vendam mesmo.
Falo pelos tristes de alma, pelos sem força e sem vontade pura.

Falo para quem não tem os olhos limpos.
Aquele que enxerga com olhos opacos, olhos que não dizem nada.
Enxergam com a razão cega, pela necessidade de mais.
Movidos pela incenssível esperança de ter e pela inabalável certeza de precisar.

Tenho pena ou ódio?

Não fazem nada para destronar a insanidade viril dos que lhes compram.
Não tem voz para se fazer livres das vergonhas impostas a si,
E a podridão oferecida é tão rala, mas cresce aos seus olhos como sorte ao infortúnio...

Como sentir pena?

Eis que se quiserem gritar com quem não tem o que lhes oferecer, o fazem.
Tem coragem para impor-se contra os bons,
De humilhar os que admiram, quando isso lhes diverte.

Porém, de todo sei que o nome disto não é coragem. É desespero.
Um medo cruel de sentir dó de si mesmo.
Se por segundos pudessem enxergar,
Veriam sua face vazia, medíocre, e sentiram dor.
Então, tenho pena.

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