quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Ira

Nos pedaços deste texto encontro a saga daquilo que eu peço. O respeito pelo o que não é meu, as partes, em partes, repartidas. Nem tudo é um todo, nem tudo é teu.

O que eu carrego pelo mundo, grita a qualquer ouvido quando é clamado.
Não tenho tempo de pensar, é a vida embriagada de revoltas múltiplas, que ataca a tua vontade, a tua verdade e a tua honra, sem trégua. Não conhecemos a trégua, quando de ira somos feitos.

Minha voz assume patamares que tu já não alcanças, e se alcanças, é como se rasgasse em mil pedaços minha paz.
Procuro em minhas forças contraditórias, os argumentos amassados, machucados, tremidos...

Não se faz respeito do que gritamos, não se pensa o que não se respeita, e só valeram os sentidos intoxicados e ocos do que dissemos.

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